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Pesquisadores americanos criam simulação virtual que pode explicar cientificamente a abertura do mar vermelho descrita no Velho Testamento  

por Graziella Beting

Repodução da Travessia do mar vermelho retratada por Nicolas Poussin
A ciência moderna pode não fazer milagres, mas pelo menos consegue explicar alguns deles. Uma equipe do Centro de Pesquisas Atmosféricas da Universidade de Colorado, em Boulder, parece ter desenvedado um mistério bíblico. Segundo eles, um forte vento noturno pode ter, de fato, separado as águas do mar Vermelho, como descrito na Bíblia, possibilitando a fuga de Moisés e dos hebreus do Egito para a Palestina.

A mecânica de fluidos explica o fenômeno. Simulações de computador mostraram que um vento de mais de 100 km/h é capaz de mover as águas com quase 2 metros de profundidade – e depois fazê-la voltar rapidamente.

Segundo o Livro do Êxodo, Moisés teria erguido as mãos para os céus e aberto as águas para permitir a passagem dos judeus. No dia seguinte, a cavalaria do faraó, que tentou segui-los, foi engolida pelas águas.

Com base em mapas topográficos e evidências arqueológicas, os pesquisadores indicaram o local onde pode ter ocorrido a travessia bíblica. Com um detalhe: não fica no mar Vermelho, mas numa área do delta do rio Nilo, no norte do Egito, no encontro entre o rio e o antigo lago de Tânis.

Fonte: x
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Em parceria com a Unesco, governo brasileiro lança a primeira edição completa em português da mais importante obra sobre o continente  



Os estudantes brasileiros acabaram de ganhar uma versão traduzida de uma das mais importantes obras sobre a história do “continente negro”. Foi lançada em Brasília na última quinta feira a edição em português da coleção História geral da África, obra produzida a pedido da Unesco e publicada no país em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Principal obra de referência sobre o assunto, a coleção completa, com seus oito volumes e quase 10 mil páginas, foi lançada originalmente em 1981. Os títulos foram escritos ao longo de 30 anos por 350 pesquisadores, dois terços deles africanos, e é o mais completo estudo sobre o passado do continente já publicado.

A série já foi traduzida integralmente para o inglês, o francês, o árabe e o espanhol. Uma versão resumida foi lançada no Brasil entre 1982 e 1985, mas a edição está atualmente esgotada no país. Para suprir essa carência, os oito volumes da coleção foram traduzidos, reeditados e não estão sendo vendidos, mas distribuídos para bibliotecas, universidades públicas e outras intituições de ensino. Uma versão digital da obra em breve estará disponível na internet.

Fonte: x
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Uma verruga no nariz e um brinco na orelha ajudaram cientistas a identificar o crânio do monarca francês, perdido há mais de 400 anos

Na última terça feira, dia 15 de dezembro, cientistas fizeram um anúncio nada convencional: parece que finalmente a cabeça do rei Henrique IV da França, assassinado em 1610, foi identificada. O crânio mumificado do monarca desapareceu em 1793, em pleno Terror jacobino, quando revolucionários franceses violaram os túmulos da família real na basílica de Saint-Denis, próxima a Paris.

O crânio mumificado do monarca ficou perdido até 1919, quando apareceu em um leilão de antiguidades identificado somente como “cabeça de um nobre”. Desde então, a peça já foi arrematada por vários colecionadores particulares, que nunca fizeram ideia do que exatamente tinham em mãos.

Os métodos usados pelo grupo de especialistas para comprovar a autenticidade do objeto são mais curiosos ainda: primeiro, os cientistas usaram radiação para datar a cabeça, que comprovadamente tem cerca de 400 anos. Em seguida, os estudiosos atentaram para dois detalhes que sempre apareceram nos retratos de Henrique IV: o monarca tinha uma verruga no nariz e usava um brinco na orelha direita. A análise da cabeça mumificada mostrou que o morto também tinha esses dois atributos. Por fim, uma reconstrução em 3D mostrou que o rosto do falecido é muito semelhante a todas as representações conhecidas do monarca francês.

Henrique IV, “o Grande”, foi assassinado por um fanático religioso católico chamado François Ravaillac. Revoltado com a promulgação do Edito de Nantes, que concedia liberdade religiosa aos protestantes franceses, o regicida esfaqueou o monarca em sua carruagem durante uma aparição pública em Paris.


Fonte: x
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Escavações em uma antiga estrada do império dos faraós revelam 12 monumentos que datam do século IV a.C.
por Heloísa Broggiato

Prospecções realizadas em uma antiga avenida de 2,7 km de comprimento e 76 metros de largura, que ligava os templos faraônicos de Luxor e Karnak, no Egito, revelaram a existência de 12 esfinges datadas da época do rei Nectanebo I (380-362 a.C.), anunciou o Conselho Supremo de Antiguidades do país.

De acordo com os arqueólogos, o caminho foi construído pelo faraó Amenhotep III (1410-1372 a.C.) e restaurado, quase mil anos depois, por Nectanebo I. O local é considerado um dos sítios arqueológicos mais importantes de Luxor.

Junto à avenida das esfinges, foi descoberta também uma passagem que partia do local em direção ao rio Nilo. A estrada, mencionada em diversos textos antigos, tem cerca de 600 metros e foi usado por Amon, o rei dos deuses, na visita anual à sua esposa Mut, no templo de Luxor, e também durante procissões.

No local foram encontradas ainda pedras originárias da região de Assuã, o que demonstra a importância da estrada no tempo em que era usada. As escavações continuam em andamento.

Fonte: x
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Após passar mais de duas décadas sendo restaurado, templo de Vênus é reinaugurado na capital italiana.
por Graziella Beting
Vinte e seis anos. esse foi o tempo de duração das obras de restauro do maior monumento da Roma antiga.O Templo de Vênus e Roma foi construído entre 121 e 141, e desenhado com base no projeto feito pelo próprio inperador Adriano (76-138).

Uma das fachadas do monumento, que fica entre o Fórum e o Coliseu
 O monumento, que no começo dos anos 1980 chegou a funcionar até como estacionamento de turistas, é, segundo os arquitetos que trabalharam em seu restauro, um dos mais importantes símbolos de poder e grandeza do Império Romano. Foi erguido sobre as ruínas da casa do imperador Nero e abriga, na verdade, dois templos. Um dedicado à deusa do amor, Vênus, voltado para o Coliseu; e outro em homenagem a Roma, a deusa da cidade, virado para o Fórum Romano. 
As obras de restauro recuperaram a pavimentação do tempo, reforçaram a sustentação das vigas, limparam as manchas causadas pela poluição e desviaram a água que escorria pela construção, danificando-a. Restaurado, o local não deve mais servir como praça pública, mas como parte do sítio arqueológico local.



Fonte: x
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Achado está no Museu Arqueológico do Unasp
por Rodrigo P. Silva

Participar de uma expedição arqueológica nas terras bíblicas é uma experiência extraordinária. As poucas oportunidades que tenho tido de atuar em escavações no Oriente Médio são para mim motivo de agradecimento e louvor a Deus, principalmente por poder testemunhar como a arqueologia tem confirmado a Bíblia Sagrada.

É claro que os achados jamais podem "provar" que Deus existe ou que jesus um dia voltará à Terra. Essas são doutrinas reveladas pelo Espírito Santo que demandam um exercício de fé. Contudo, a contribuição da arqueologia pode ser vista assim: se a história que a Bíblia apresenta é verdadeira como as escavações têm demonstrado, a teologia por trás dessa história também o será.

A experiência arqueológica que relatarei a seguir ocorreu ironicamente bem longe das terras bíblicas. Jamais poderia supor que, aqui mesmo no Brasil, seria reencontrado um artefato que confirma a narrativa das Escrituras: um legítimo tijolo babilônico, dos tempos de Daniel, que comprova a existência histórica do famoso rei Nabucodonosor.

História do achado 
A forma como esse tijolo chegou até aqui é simplesmente fantástica e revela-nos a maravilha da providência divina. Tudo começou há mais ou menos vinte anos quando um projetista brasileiro foi enviado ao Iraque para dar assessoria temporária a uma firma de construção civil. Era seu costume caminhar nas tardes de sábado pelas ruínas de Babilônia que ficam a céu aberto, não muito longe da capital, Bagdá. Entre os milhares de cacos de barro e pedras antigas que ainda jazem no lugar, um pedaço de tijolo lhe chamou a atenção. Ele continha estranhas letras que certamente representariam uma antiga inscrição. Um soldado iraquiano, que se tornara seu amigo, permitiu lhe trazer o tijolo como uma espécie de suvenir das terras iraquianas.

De volta ao Brasil, o projetista acabou desistindo de ficar com o objeto e, em 1988, o doou ao Pastor Paulo Barbosa de Oliveira, que o usaria para fins didáticos em aulas de Bíblia, nos colégios adventistas de Vitória, ES. Sempre que ia falar das profecias de Daniel, ele levava o tijolo e comentava sua procedência. Mas, nem de longe, poderia imaginar que aquela estranha inscrição revelaria um fantástico testemunho acerca das Escrituras.

Jubilado, o Pastor Paulo Barbosa de Oliveira resolveu mudar-se para as redondezas do UNASP - campus Engenheiro Coelho - SP, onde nos tornamos conhecidos. Nessa escola está o único museu de arqueologia bíblica do Brasil - o Museu Paulo Bork, que recebe visitas de vários lugares e já foi tema de reportagens em rádio, TV, jornais e revistas de circulação nacional. Foi conversando acerca do museu, que o Pastor Paulo revelou a posse do tijolo que me despertou muita curiosidade.

Ao vê-lo, percebi que a inscrição composta de três linhas era, na verdade, um cuneiforme neo-babilônico usado pelos caldeus, nos dias do profeta Daniel. Pedi ao pastor para levar o tijolo para casa, onde poderia estudá-lo melhor e tentar traduzir as antigas sentenças. Algum tempo depois, o que descobri parecia bom demais para ser verdade. O tijolo falava de Nabucodonosor!

Traduzindo a inscrição
Usando léxicos e gramáticas acadianos, entendi que a inscrição dizia: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar': Antes, porém, de publicar o achado, era necessário confirmar a tradução com pessoas mais especializadas, como 0 Dr. Oseas Moura, que estudou acadiano na PUC do Rio de Janeiro, e outros assiriologistas de universidades européias e americanas que têm seu nome entre os mais renomados no estudo de inscrições cuneiformes. Todos confirmaram a tradução, corrigindo apenas um ou outro detalhe de transliteração dos caracteres originais.
 
Tínhamos, portanto, um objeto legítimo, dos dias do cativeiro babil8nico, que testemunhava a existência histórica de um rei descrito nas Escrituras. É claro que essa não é à única prova arqueológica da existência de Nabucodonosor. Conforme as escavações vêm revelando, era costume desse rei colocar uma espécie de "assinatura" em tudo o que construía. Paredes de palácios, templos e até muros da antiga Babilônia estão repletos de inscrições com o seu nome. Esse tijolo, portanto, faz parte de um importante conjunto de evidências que silencia mais uma vez os que negam a veracidade da Palavra de Deus.

Nabucodonosor e a Arqueologia 
A existência histórica de Nabucodonosor e da própria Babilônia era um fato questionado pelos críticos até por volta de 1806, quando Claudius James Rich confirmou, através de um extenso relatório científico, que as ruínas encontradas na colina de Babil eram, na verdade, a antiga cidade de Babilônia.

O problema é que até essa época ninguém sabia nada sobre a cidade fora do relato bíblico e de historiadores da antiguidade, cuja precisão era seriamente questionada. A grande metrópole parecia ter sido engolida pelo deserto. Pesquisadores europeus que chegavam a Bagdá viam apenas as colinas empoeiradas de Babil e não podiam supor que ali estavam os escombros da antiga Babilônia. Pegavam tijolos com estranhas inscrições e levavam para casa como meras curiosidades.

Por isso, não faltou quem apregoasse que o livro de Daniel jamais poderia representar uma história real. Mas as escavações que se seguiram à exploração de Rich, começaram a mostrar que os céticos é que estavam errados.

Por esse tempo, desenvolveu-se também na arqueologia um intenso estudo para descobrir o que estava escrito naqueles tabletes que se acumulavam aos montes, em todo o território. A decifracão dos cuneiformes babilônicos encontrados no Iraque foi, assim, o segundo grande feito arqueológico do século XIX. Nieburh, Grotefend e Rawlinson foram os principais pioneiros nessa área e até hoje não há dúvida sobre a fidelidade da maioria dos textos traduzidos.

Em 1899, Robert Koldewey estava escavando as ruína's em Babil quando encontrou centenas de tijolos de paredes, muros e do próprio Templo de Ezagil que traziam o nome do Rei Nabucodonosor como mandatário daquelas grandes construções. Nosso tijolo é, certamente, parte desse grupo de blocos que anunciavam a existência do rei e uma peculiaridade de seu caráter também revelada em Daniel 4:30. De maneira arrogante ele diz: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei... para glória da minha majestade?" Pouco tempo depois, chegalhe a sentença celestial, condenandoo por sua soberba.

Felizmente, após os sete anos de loucura, ele reconheceu a soberania de Deus e se tornou testemunha de sua justiça (Dan. 4:34-37). Como disse Ellen White: "O rei sobre o trono de Babilônia se tornou uma testemunha para Deus, dando seu testemunho, claro e eloqüente, de um coração agradecido que havia participado da misericórdia e graça, justiça e paz, da natureza divina" (Youth's Instructor, dez. 13, 1904).

Hoje o tijolo babilônico pode ser visitado no museu arqueológico do UNASP - Campus Engenheiro Coelho - SP, onde ficará exposto por tempo indeterminado.

Por muitos anos, alguns eruditos desacreditaram a Bíblia pelo simples fato de o nome Nabucodonosor não constar em nenhuma ruína conhecida. Isso os fazia orgulhosos de sua incredulidade e, também hoje, há muitos que seguem o mesmo caminho. Mas bastou um caco de tijolo para mostrar que eles estavam errados. Não seria essa uma curiosa maneira de Deus ironizar a sabedoria humana quando esta nega a Bíblia Sagrada?


Fonte: x
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É o estudo científico de restos e achados históricos, especificamente, da Bíblia e relativos às religiões judaica e cristã. Os relatos das peregrinações cristãs datadas, aproximadamente, do século IV, constituem a única fonte de informação sobre sítios arqueológicos bíblicos até o século XIX, quando teve início a moderna exploração histórica na Palestina.

Mar Morto, Manuscritos do, coleção de manuscritos em hebraico e aramaico que foram descobertos, a partir de 1947, numa série de cavernas da Jordânia, extremo noroeste do mar Morto, região de Kirbet Qumran. Os manuscritos, escritos originalmente sobre couro ou papiro e atribuídos aos membros de uma congregação judaica desconhecida, são mais de 600 e se encontram em diferentes estados de conservação. Incluem manuais de disciplina, livros de hinos, comentários bíblicos, textos apocalípticos, duas das cópias mais antigas conhecidas do Livro de Isaías, quase intactas, e fragmentos de todos os livros do Antigo Testamento, com exceção do de Ester. Entre estes fragmentos encontra-se uma extraordinária paráfrase do Livro do Gênesis. Ainda se descobriram textos, em seus idiomas originais, de vários livros dos apócrifos, deuterocanônicos e pseudoepígrafos. Estes textos, nenhum dos quais incluído no cânon hebraico da Bíblia, são: Tobias, Eclesiástico, Jubileus, partes de Enoc e o Testamento de Levi, conhecido, até então, somente em suas antigas versões grega, síria, latina e etíope.

Ao que parece, os manuscritos foram parte da biblioteca da comunidade, cuja sede se encontrava no que hoje se conhece como Kirbet Qumran, próximo ao local das descobertas. As provas paleográficas indicam que a maioria dos documentos foi escrita em distintas datas. Parece que de 200 a.C. até 68 d.C. As provas arqueológicas têm ressaltado a data mais tardia, já que as escavações demonstram que o local foi saqueado em 68 d.C. É possível que um exército, sob as ordens do general romano Vespasiano, tenha saqueado a comunidade quando marchava para sufocar a rebelião judaica que estourou em 66 d.C. O mais provável é que os documentos foram escondidos entre 66 e 68 d.C.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA


Nos rolos encontraram-se alusões a pessoas e acontecimentos dos períodos helenista e romano primitivo da historia judaica. Assim, um comentário do Livro de Naum menciona um homem de nome Demétrio, parecendo referir-se a um incidente registrado por Josefo e acontecido em 88 a.C. Nele estiveram implicados Demétrio III, rei da Síria, e Alexandre Janeu, o rei macabeu. De forma similar, pensa-se que as repetidas alusões a um "mestre da justiça" perseguido dizem respeito a figuras religiosas. Entre elas, o último sumo sacerdote judeu legítimo, Onias III, destituído em 175 a.C.; os líderes macabeus Matatias, o sumo sacerdote e seu filho, o líder militar Judas Macabeu, e a Manaém, líder dos zelotes em 66 d.C. Também se tem tentado vincular certas referências - principalmente as que mencionam um "sacerdote perverso" e "homem de falsidade" - com determinadas figuras como o sacrílego sumo sacerdote judeu Menelau; Antíoco IV, rei de Síria; o líder macabeu João Hircano e Alexandre Janeu. No entanto, até agora, todas estas identificações são ensaios e teorias. As opiniões acadêmicas ainda são objeto de fortes polêmicas. Ver Macabeus.

IMPORTÂNCIA PARA A CIÊNCIA BÍBLICA


De especial interesse são os numerosos vínculos entre o pensamento e os modismos dos Manuscritos com Novo Testamento. Em ambos, teima-se na iminência do reino de Deus, na necessidade do arrependimento imediato e na esperada derrota de Belial, o Perverso. Nos dois também aparecem referências similares, relacionadas ao batismo no Espírito Santo, e encontram-se caracterizações semelhantes dos fiéis, descritos como "os eleitos" e "filhos da Luz". Para certificação desta semelhanças pode-se consultar referências bíblicas em Tito, capítulo 1, versículo 1. Pedro, capítulo 1, versículo 2 e Efésios, capítulo 5, versículo 8. Estes paralelismos são os mais chamativos, já que a congregação de Qumran viveu na mesma época e região de João Batista, um precursor das idéias cristãs.

O material descoberto entre os Manuscritos do mar Morto tem sido publicado pela American School of Oriental Research, a Universidade Hebraica e o Serviço de Antigüidades da Jordânia. A maioria dos manuscritos encontram-se, hoje, no Templo do Livro, no Museu Rockefeller, de Jerusalém, e no Museu do Departamento de Antigüidades, em Aman. Desde seu descobrimento, têm se publicado várias traduções dos manuscritos e numerosos comentários sobre os mesmos

Em 1947, Jumea, um pastor da tribo Taaeamireh dos beduínos nômades, descobriu alguns manuscritos antigos, em pele e tecido, numa caverna a noroeste do Mar Morto, vale de Qumran. Importantíssimo achado arqueológico, estes manuscritos constituíam a primeira parte de uma coleção de textos hebraicos e aramaicos, revelados após o primeiro achado de Jumea. Estes antigos textos, que incluem o Livro de Isaías completo e fragmentos de todos os demais livros do Antigo Testamento - exceto do Livro de Ester -, são mil anos mais antigos do que qualquer outro texto hebraico conhecido.


Fonte: x
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Bem como já foi dito anteriormente, a Arqueologia trata-se da ciência que estuda as civilizações antigas através de artefatos encontrados, sejam eles restos mortais, objetos, utensílios ou armas utilizadas pelos indivíduos pertencentes a um determinado local, ou até mesmo cidades inteiras.


O que um Arqueólogo(a) faz?

O arqueólogo é o profissional responsável por encontrar e analisar vestígios materiais das civilizações e culturas, com o objetivo de conhecer fatos históricos antes mesmo do surgimento da escrita. O trabalho de um arqueólogo é dividido em três fazes:

1 – Levantamento dos locais onde possivelmente há artefatos.
Entrada do templo de Hatchepsut


O arqueólogo faz um estudo detalhado do local, onde ele acredita ter vestígios de matérias enterrados. Estes lugares são chamados de Sítios Arqueológicos.
Exemplos de sítios arqueológicos: templos, sepulturas, etc.







2 – As Escavações
O Arqueólogo deve escavar o local com o máximo de cuidado para não danificar o artefato, para isso ele utilizadas diversas ferramentas.

Arqueólogo Andre Prous em expedição
Escovas - Um número de tipos de escovas (de largura e tamanho variado) são comumente utilizadas pelo arqueólogo como recurso para a limpeza de solo e varredura da sujeira, e manter a unidade limpa de terra/poeira solta, pincéis entram também neste item.

Bússola - usada para orientar o material dentro da quadrícula e para o mapeamento do local e localização no mapa topográfico.

Diversos modelos de pás - Para raspar delicadamente finas camadas de Terra, mantendo uma superfície uniforme.

Mapas - Político e mapas topográficos que são usados para observar a localização de um sítio.

Sacos plásticos - Usado para a guarda de pequenos artefatos recuperados em um sítio. Cada saco é marcado para indicar quando e onde os artefatos foram descobertos.

Peneira - Um filtro de tela ou malha de arame usado para separar objetos pequenos da terra solta.

Estacas e cordas - Usado para dividir uma escavação arqueológica em quadrados.

Levantamento de Trânsito - Um instrumento utilizado corretamente parcela unidades de escavação, recursos e sítios arqueológicos. (teodolito, estação total, GPS)

Espátula - ferramenta usada por pedreiros e arqueólogos para raspar finas camadas de do solo. Mais conhecidas como “colher de pedreiro”, para a investigação arqueológica em campo, é necessário ter tamanhos e formas diferenciadas para que possa facilitar a coleta de materiais.


3 – Trabalho Laboratorial
Estudantes no laboratório de lavagem do MAE
Numa última etapa, e após ter concluído o chamado trabalho de campo, surge o trabalho laboratorial que consiste na análise, limpeza, tratamento e classificação dos objetos encontrados. Além disso, é nesta fase que se estudam os elementos recolhidos, que se formulam hipóteses explicativas e que se efetuam sínteses dos conhecimentos através das quais se tenta chegar à formulação de conceitos que, com a ajuda de teorias já existentes, expliquem o desenvolvimento histórico da cultura ou do grupo em estudo. A tarefa de selecionar e preparar os objetos que serão expostos em museus é igualmente da responsabilidade destes profissionais.







 Pós-Graduações em Arqueologia no Brasil


Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Museu de Arqueologia e Etnologia
Área de Concetração: Arqueologia
Mestrado, Doutoramento e Livre-Docência
Av. Prof. Almeida Prado 1466, Cidade Universitária, São Paulo/SP CEP 05508-900
Fone: (11) 818-4905 / 818-4899
www.mae.usp.br


Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação em História
Área de Concentração: Arqueologia
Mestrado e Doutoramento
Av. Ipiranga 6681, Prédio 03, Sala 321. Caixa Postal 1429, Porto Alegre /RS. CEP 90619-900
Fones: (51) 320-3534 / 320-3500 - ramal 4167.
www.pucrs.br


Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação em História
Área de Concentração: Pré-História do Brasil
Mestrado e Doutoramento
Centro de Filosofia e Ciências Humanas - 10º andar. Depto. de História Cidade Universitária, CEP 50670-901, Recife/PE
Fone: (81) 3271-8292
www.ufpe.br


Fontes: x  x  x


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Na postagem anterior nós fizemos uma breve descrição sobre a Arqueologia, dentre outras áreas de estudos relacionadas. Para nós a paixão por esta ciência surgiu de forma particular a cada uma de nós. Minha amiga, estudante de Historia, sempre gostou do fato de desenterrar artefatos, e com eles desvendar toda uma civilização e a partir daí seu amor pela arqueologia nasceu.
Comigo foi algo diferente, nunca gostei dos fósseis da aula de paleontologia, mas as aulas de Antropologia me fascinavam. Era ótimo poder conhecer um pouco da historia humana. E vi na arqueologia uma forma de juntar meu interesse biológico ao interesse histórico do ser humano.
Claro que eu poderia ter escolhido outras áreas, mas minha amiga e eu partilhamos de um estudo especifico na Arqueologia. Confessamos que temos uma ‘quedinha’ por arqueologia bíblica, apesar dos divergentes pensamentos nas interpretações de alguns artefatos ou pontos históricos, nós sempre chegamos a um ponto comum. Antes de qualquer coisa, ressaltamos que não somos atéias e muito menos anti-cristo, crescemos em famílias católicas, mas nem por isso somos obrigadas a concordar com tudo que é imposto certo?
Nós apenas expressamos nossa opinião sem que as escrituras da bíblia interfira em nossas opiniões, tendo uma visão e interpretação divergente da maioria das pessoas.

Ressaltamos também o fato de que não somos profissionais no assunto, nem ao menos nos graduamos em arqueologia, o que sabemos sobre o assunto, são o que nos foi (ou ainda é) passado em sala de aula, o que pesquisamos na internet, etc., por isso alguns especialistas ou profissionais na área podem se incomodar de alguma forma com o que escrevemos aqui. Porém o conteúdo deste blog é basicamente constituído por nossas opiniões e deduções leigas perante ao assunto abordado, com o objetivo de integrar a arqueologia com o resto da população, que assim como nós, encontram-se leigas no assunto.

Esperamos que este blog seja útil para muitas pessoas, seja informando ou simplesmente servindo de local para expressar uma opinião.
Desde já alertamos que insultos não serão permitidos, pois não pretendemos agredir ninguém, caso alguém se sinta ofendido entre em contato conosco imediatamente.

Muito obrigado pela sua visita.
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Antes de mais nada é preciso entender que a Arqueologia é um dos campos de estudos da chamada Antropologia, mais precisamente da Antropologia Cultural.
 Para que fique claro todas essas divisões irei expor as definições de cada uma delas.

Antropologia
- Esta palavra tem influencia grega, que podemos entender como o  " Estudo do Homem"
ANTHOPOS = Homem               LOGUS = Estudo, conhecimento
 
- A Antropologia é responsável pelo conhecimento a tudo que se refere ao ser humano e sua história, abrangendo desde características biológicas até as socioculturais. Este campo de estudo nos ajuda a entender o indivíduo e tudo a ele relacionado, bem com, sua história, cultura, linguagem, valores, crenças ou costumes. Podendo ser incluído também, a origem e evolução do comportamento humano.

- Há divisões dentro da Antropologia, uma delas é a chamada "Antropologia Cultural".

Antropologia Cultural
- Campo de estudo onde se investiga as culturas humanas e suas características ao longo do tempo e espaço, tais como: origem e desenvolvimento, diferenças e semelhanças;

- O objetivo da Antropologia Cultural é reunir todo o conhecimento possível quanto a cultura do ser humano, seja ela hereditária (ensinada de pai para filho) ou adquirida (características culturais que foram ensinadas ao longo da existência do ser humano por situações diversas, como por exemplo, visitas em países onde a população possui um outro tipo de cultura, e o individuo acaba aprendendo para adequar-se ao novo local).

- Também existem divisões dentro da Antropologia Cultural, são elas: Arqueologia, Etnografia, Etnologia, Lingüística e Folclore.
Divisões da Arqueologia Cultural

Iremos colocar aqui uma breve definição de cada divisão para que fique claro o campo de estudo de cada uma delas.

Etnografia
- Analisa e reconstitui a cultura baseando-se na observação do material cultural encontrado. O etnografo é o profissional responsável pela coleta destes matérias.

- Está diretamente ligada a Etnologia;

Etnologia
- Usa os materiais encontrados pelo etnógrafo, os estudando e comparando com as demais culturas existes observando as diferenças e semelhanças entre elas, e as possíveis mudanças.

Lingüística
- Estuda a linguagem como forma de comunicação ou instrumento utilizado pelo individuo de determinado local.

Folclore
- Considerada uma ciência sócioantropológica, pois estuda uma determinada característica da cultura humana, que possivelmente varia de acordo com os costumes da população.

Arqueologia

- Palavra de influencia grega que poderia ser interpretada como o “Estudo do Antigo”

ARCHAICOS = Antigo           LOGUS = Estudo, conhecimento

Antigo teatro romano em Alexandria, Egito.
- Ciência que estuda as sociedades antigas ou atuais por intermédio de artefatos encontrado durantes escavações em sítios arqueológicos.

- A Arqueologia também encontra-se divida em Arqueologia Clássica ( onde são estudadas as civilizações letradas como o antigo Egito, a Grécia, Mesopotâmia, Ertrúria dentre outras) e Arqueologia Antropológica (onde estuda-se as civilizações extintas como as culturas do paleolítico, mesolítico e neolítico).



PS: Este texto foi baseado na apostila “Sociologia e Antropologia’, onde não foi encontrado nome do(a) autor(a) do documento.
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